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sexta-feira, 12 de julho de 2013

AS GRANDES EPIDEMIAS DA HISTÓRIA

Em virtude das condições sanitárias das cidades e do desconhecimento da etiologia das doenças infecciosas, grandes epidemias assolaram as Nações no passado, dizimando suas populações, limitando o crescimento demográfico, e mudando, muitas vezes, o curso da história.
        Tais epidemias foram genericamente rotuladas de peste, embora muitas delas não tenham sido causadas pelo bacilo da peste (Yersinia pestis) e fossem, provavelmente, epidemias de varíola, tifo exantemático, cólera, malária ou febre tifóide.
        Possivelmente a primeira notícia sobre a peste bubônica seja a narrativa que se encontra na Bíblia sobre a praga que acometeu os filisteus. Estes tomaram dos hebreus a arca do Senhor e foram castigados. "A mão do Senhor veio contra aquela cidade, com uma grande vexação; pois feriu aos homens daquela cidade, desde o pequeno até ao grande e tinham hemorróidas nas partes secretas" (Samuel 1:6.9). Decidiram, então, devolver a arca, com a oferta de 5 ratos de ouro e 5 hemorróidas de ouro. "Fazei, pois, umas imagens das vossas hemorróidas e as imagens dos vossos ratos, que andam destruindo a terra, e dai glória ao Deus de Israel" (Samuel 1:6.5). E os hebreus também foram vitimados pela peste após receberem a arca de volta. "E feriu o Senhor os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do Senhor, até ferir do povo cinqüenta mil e setenta homens; então o povo se entristeceu, porquanto o Senhor fizera grande estrago entre o povo (Samuel 1:6.19).1
       É digno de nota o fato de que os povos daquela época já haviam estabelecido ligação entre os ratos e a peste; do contrário, a oferta de expiação não seria constituída de hemorróidas (bubões) e de ratos. Aliás, esta ligação já havia sido referida em textos antigos da medicina hindu (Susruta, 1000 d.C.) 2
       A palavra Epholim do texto original hebraico tem o sentido de inchação, tumefação, e poderia referir-se a gânglios enfartados (bubões na região inguinal) e não a uma afecção benigna como as hemorróidas. Os gânglios inflamados ou bubões, que caracterizam a peste é que lhe valeram o nome de peste bubônica.3
        Em edições mais recentes da Bíblia, os seus organizadores tiveram o bom senso de trocar "hemorróidas" por "tumores" (A Bíblia Sangrada. Trad. de João Ferreira de Almeida, 4a. edição, revista e atualizada no Brasil. Milwaukee, Spanish Publications, Inc., 1993, p. 302-3).4
        As maiores epidemias registradas pelos historiadores foram a peste de Atenas, a peste de Siracusa, a peste Antonina, a peste do século III, a peste Justiniana e a Peste Negra do século XIV. No interregno entre as citadas epidemias, outras de menor vulto foram registradas.
1. A Bíblia Sagrada. Trad. de João Ferreira de Almeida, 1981, p. 287-9).
2. A. Castiglioni. História da medicina (trad, de R Laclette); São Paulo, Cia. Editora Nacional, p. 104, 1947.
3. P. Santos. "O termo hemorróidas na Bíblia". Jornal Brasileiro de Medicina 12, pp.511-513, 1967.
4. A  Bíblia Sangrada. Trad. de João Ferreira de Almeida, 4a. ed.., 1993, pp. 302-3
 
 
        Peste de Atenas
        A peste de Atenas ocorreu em 428 a.C. e foi narrada por Tucídides, em seu livro "A guerra do Peloponeso". O relato que deixou da epidemia é tão rico de informações que merece ser conhecido no texto original. Vejamos algumas passagens:5
       [...] "No começo do verão, os peloponesos e seus aliados invadiram o território da Ática. Firmaram seu campo e dominaram o país. Poucos dias depois, sobreveio aos atenienses uma terrível epidemia, a qual atacou primeiro a cidade de Lemos e outros lugares. Jamais se vira em parte alguma açoite semelhante e vítimas tão numerosas; os médicos nada podiam fazer, pois de princípio desconheciam a natureza da enfermidade e além disso foram os primeiros a ter contato com os doentes e morreram em primeiro lugar. A ciência humana mostrou-se incapaz; em vão se elevavam orações nos templos e se dirigiam preces aos oráculos. Finalmente, tudo foi renunciado ante a força da epidemia.
        [...] Em geral, o indivíduo no gozo de perfeita saúde via-se subitamente presa dos seguintes sintomas: sentia em primeiro lugar violenta dor de cabeça; os olhos ficavam vermelhos e inflamados; a língua e a faringe assumiam aspecto sanguinolento; a respiração tornava-se irregular e o hálito fétido. Seguiam-se espirros e rouquidão. Pouco depois a dor se localizava no peito, acompanhada de tosse violenta; quando atingia o estômago, provocava náuseas e vômitos com regurgitação de bile. Quase todos os doentes eram acometidos por crises de soluços e convulsões de intensidade variável de um caso a outro. A pele não se mostrava muito quente ao tato nem também lívida, mas avermelhada e cheia de erupções com o formato de pequenas empolas (pústulas) e feridas. O calor intenso era tão pronunciado que o contato da roupa se tornava intolerável. Os doentes ficavam despidos e somente desejavam atirar-se na água fria, o que muitos faziam...". "A maior parte morria ao cabo de 7 a 9 dias consumida pelo fogo interior. Nos que ultrapassavam aquele termo, o mal descia aos intestinos, provocando ulcerações acompanhadas de diarréia rebelde que os levava à morte por debilidade.
        [...] A enfermidade desconhecida castigava com tal violência que desconcertava a natureza humana. Os pássaros e os animais carnívoros não tocavam nos cadáveres apesar da infinidade deles que ficavam insepultos. Se algum os tocava caía morto.
        [...] Nenhum temperamento, robusto ou débil, resistiu à enfermidade. Todos adoeciam, qualquer que fosse o regime adotado. O mais grave era o desespero que se apossava da pessoa ao sentir-se atacado: imediatamente perdia a esperança e, em lugar de resistir, entregava-se inteiramente. Contaminavam-se mutuamente e morriam como rebanhos.5
        As conseqüências da peste foram desastrosas para Atenas. Uma das vítimas da epidemia foi Péricles, o grande estadista, sob cujo governo a civilização grega atingiu o seu apogeu.
        peste foram desastrosas para Atenas. Uma das vítimas da epidemia foi Péricles, o grande estadista, sob cujo governo a civilização grega atingiu o seu apogeu.
        Muito se tem discutido sobre a verdadeira natureza desta epidemia de Atenas.6  A doença que mais se aproxima do quadro clínico descrito por Tucídides é o tifo exantemático; todavia, investigações recentes, utilizando técnicas avançadas de biologia molecular, sugerem tratar-se de febre tifóide. Papagrigoraks e col., em 2006, examinando a polpa dentária de esqueletos exumados de um antigo cemitério de Atenas da época da epidemia, detectaram, pela técnica de amplificação do DNA, a sequência genômica da  Salmonella enterica serovar typhi, tendo sido negativas as pesquisas para os agentes da peste, tifo, antraz, tuberculose, varíola bovina e bartonelose.7
       Peste de Siracusa
        Ocorreu no ano 396 a.C, quando o exército cartaginês sitiou Siracusa, na Itália. A doença surgiu entre os soldados, espalhando-se rapidamente entre eles e dizimou o exército. Manifestava-se inicialmente com sintomas respiratórios, febre, tumefação do pescoço, dores nas costas. A seguir sobrevinham disenteria e erupção pustulosa em toda a superfície do corpo e, por vezes, delírio. Os soldados morriam ao fim do quarto ao sexto dia, com sofrimentos atrozes. O Império Romano foi o grande beneficiário dessa epidemia, vencendo facilmente os invasores.8
        Peste Antonina
        Assim chamada por ter surgido no século II d.C, quando dirigia o Império Romano o Imperador Marco Aurélio, da linhagem dos antoninos. Causou grande devastação à cidade de Roma em 166 d..C., estendeu-se a toda a Itália e, após um declínio temporário, recrudesceu rm 189 d.C.9
       Foi contemporânea de Galeno, quem assim descreveu os sintomas apresentados pelos doentes: "Ardor inflamatório nos olhos; vermelhidão sui generis da cavidade bucal e da língua; aversão pelos alimentos; sede inextinguível; temperatura exterior normal, contrastando com a sensação de abrasamento interior; pele avermelhada e úmida; tosse violenta e rouquidão; sinais de flegmásia laringobrônquica; fetidez do hálito; erupção geral de pústulas, seguida de ulcerações; inflamação da mucosa intestinal; vômitos de matérias biliosas; diarréia da mesma natureza, esgotando as forças; gangrenas parciais e separação espontânea dos órgãos mortificados; perturbações variadas das faculdades intelectuais; delírio tranqüilo ou furioso e término funesto do sétimo ao nono dia".10 Vê-se que há certa semelhança do quadro clínico com o da peste de Atenas. Uma das vítimas da peste Antonina foi o próprio Imperador, Marco Aurélio,
5. Tucídides. História da guerra do Peloponeso. Apud O. C. Lopes, A medicina no tempo, 1969, pp. 161-162.
6. J. C. Sournia; J. Ruffier. As epidemias na história do homem, 1964, p.79
7. M. J. Papagrigorakis; C. Yapijakis; P. N. Synodinos; E. Baziotopoulou-Valavani. "DNA examination of ancient dental pulp incriminates typhoid fever as
    a probable cause of the Plague of Athens". International Journal of Infectious Diseases 10, pp.334-336.
8. O. C. Lopes. A medicina no tempo, 1969, pp. 163-164.
9. F. F; Cartwright, F. F. Disease and history, 1991, p. 13
10. O. C. Lopes. Op. cit., pp. 164-165.
        A peste do século III
        Oriunda do Egito, rapidamente se espalhou à Grécia, norte da África e Itália nos anos de 251 a 266. d.C., devastando o Império Romano. São Cipriano, bispo de Cartago, deixou a seguinte descrição da doença: "Iniciava-se por um fluxo de ventre que esgotava as forças. Os doentes queixavam-se de intolerável calor interno. Logo se declarava angina dolorosa; vômitos se acompanhavam de dores nas entranhas; os olhos injetados de sangue. Em muitos doentes, os pés ou outras partes atingidas pela gangrena, destacavam-se espontaneamente. Alquebrados, os infelizes eram tomados de um estado de fraqueza que lhes tornava a marcha vacilante. Uns perdiam a audição, e outros a visão. Em Roma e em certas cidades da Grécia, morriam até 5.000 pessoas por dia".11
 
        Peste justiniana
        A peste justiniana foi assim chamada por ter-se iniciado no Império bizantino, ao tempo do Imperador Justiniano, no ano de 542 d.C. Espalhou-se pelos países asiáticos e europeus, porém não teve a importância da grande epidemia do século XIV. Ao atingir Constantinopla, capital do Império (hoje Istambul), no ano de 542, chegou a causar cerca de 10.000 mortes por dia. O pouco que se sabe sobre esta peste se deve ao relato de Procopius, um arquivista do Império. Assim descreve os principais sintomas: "Subitamente os doentes apresentam febre ligeira; passado um dia ou mais surge um bubão em ambas as regiões, inguinal e axilar, ou em outra parate do corpo...a partir daí há diferenças individuais; alguns entram em coma, outros em delírio...Alguns morrem logo, outros depois de muitos dias; e os corpos de alguns mostram bolhas negras do tamanho de uma lentilha... e muitos morrem vomitando sangue..." 12  Este  relato de Procopius sugere tratar-se de epidemia causada pelo bacilo Yersinia pestis.
        Peste negra do século XIV
        Esta foi a maior, a mais trágica epidemia que a História registra, tendo produzido um morticínio sem paralelo. Foi chamada peste negra pelas manchas escuras que apareciam na pele dos enfermos. Como em outras epidemias, teve início na Ásia Central, espalhando-se por via terrestre e marítima em todas as direções. Em 1334 causou 5.000.000 de mortes na Mongólia e no norte da China. Houve grande mortandade na Mesopotâmia e na Síria, cujas estradas ficaram juncadas de cadáveres dos que fugiam das cidades. No Cairo os mortos eram atirados em valas comuns e em Alexandria os cadáveres ficaram insepultos. Calcula-se em 24 milhões o número de mortos nos países do Oriente.13
        Em 1347 a epidemia alcançou a Criméia, o arquipélago grego e a Sicília. Em 1348 embarcações genovesas procedentes da Criméia aportaram em Marselha, no sul da França, ali disseminando a doença. Em um ano, a maior parte da população de Marselha foi dizimada pela peste.
        Em 1348 a peste chegou ao centro e ao norte da Itália e dali se estendeu a toda a Europa. Em sua caminhada devastadora, semeou a desolação e a morte nos campos e nas cidades. Povoados inteiros se transformaram em cemitérios.Calcula-se que a Europa tenha perdido. pelo menos. um terço de sua população.
        Esta epidemia inspirou o livro DECAMERÃO, de Giovanni Bocaccio, que viveu de 1313 a 1375. As cenas que descreve no prólogo do livro se passam na cidade de Florença, na Itália. Eis alguns trechos:
        "A peste, atirada sobre os homens por justa cólera divina e para nossa exemplificação, tivera início nas regiões orientais. Incansável, fora de um lugar para outro, e estendera-se de forma miserável para o Ocidente. [...] Nenhuma prevenção foi válida, nem valeu a pena qualquer providência dos homens".
        Assim descreve Bocaccio os sintomas:
        "Apareciam, no começo, tanto em homens como nas mulheres, ou na virilha ou nas axilas, algumas inchações. Algumas destas cresciam como maçãs, outras como um ovo; cresciam umas mais, outras menos; chamava-as o povo de bubões. Em seguida o aspecto da doença começou a alterar-se; começou a colocar manchas de cor negra ou lívidas nos enfermos. Tais manchas estavam nos braços, nas coxas e em outros lugares do corpo. Em algumas pessoas as manchas apareciam grandes e esparsas; em outras eram pequenas e abundantes. E, do mesmo modo como, a princípio, o bubão fora e ainda era indício inevitável de morte, também as manchas passaram a ser mortais".
        Retrata, a seguir, a situação de caos que se instalou na cidade:
        Entre tanta aflição e tanta miséria de nossa cidade, a autoridade das leis, quer divinas quer humanas desmoronara e dissolvera-se. Ministros e executores das leis, tanto quanto outros homens, todos estavam mortos, ou doentes, ou haviam perdido os seus familiares e assim não podiam exercer nenhuma função. Em conseqüência de tal situação permitia-se a todos fazer aquilo que melhor lhes aprouvesse.
        Uma das maiores dificuldades era dar sepultura aos mortos:
        "Para dar sepultura a grande quantidade de corpos já não era suficiente a terra sagrada junto às Igrejas; por isso passaram-se a edificar Igrejas nos cemitérios; punham-se nessas Igrejas, às centenas, os cadáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como as mercadorias nos navios".14
        Em Avignon, na França, vivia Guy de Chauliac, o mais famoso cirurgião dessa época, médico do Papa Clemente VI. Chauliac sobreviveu à peste e deixou o seguinte relato:
        "A grande mortandade teve início em Avignon em janeiro de 1348. A epidemia se apresentou de duas maneiras. Nos primeiros dois meses manifestava-se com febre e expectoração sanguinolenta e os doentes morriam em 3 dias; decorrido esse tempo manifestou-se com febre contínua e inchação nas axilas e nas virilhas e os doentes morriam em 5 dias. Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a caridade desaparecera por completo". E continua: "Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram".15
        Durante a epidemia, o povo, desesperado, procurava uma explicação para a calamidade. Para alguns tratava-se de castigo divino, punição dos pecados, aproximação do Apocalipse. Para outros, os culpados seriam os judeus, os quais foram perseguidos e trucidados. Somente em Borgonha, na França, foram mortos cerca de 50.000 deles.
        Atribuía-se, também, a disseminação da peste a pessoas que estariam contaminando as portas, bancos, paredes, com ungüento pestífero. Muitos suspeitos foram queimados vivos ou enforcados. Em Koenisberg, na Alemanha, uma criada que havia transmitido a peste a seus patrões foi enforcada depois de morta e a seguir queimada. Na Itália, o conde que governava a Calábria decretou que todo pestoso fosse conduzido ao campo para ali morrer ou sarar, e ainda confiscou os bens dos que haviam adquirido a peste.
        No meio de tanto desespero e irracionalidade, houve alguns episódios edificantes. Muitos médicos se dispuseram a atender os pestosos com risco da própria vida.. Adotavam para isso roupas e máscaras especiais. Alguns dentre eles evitavam aproximar-se dos enfermos. Prescreviam à distância e lancetavam os bubões com facas de até 1,80 m de comprimento. Frades capuchinhos e jesuítas cuidaram dos pestosos em Marselha, correndo todos os riscos. Foi fundada a Confraria dos Loucos, que invocava a proteção de São Sebastião para combater o medo da morte. São Roque foi escolhido o padroeiro dos pestosos. Tratava-se de um jovem que havia adquirido a peste em Roma e havia se retirado para um bosque para morrer. Foi alimentado por um cão, que lhe levava pedaços de pão e conseguiu recuperar-se.
        As conseqüências sociais, demográficas, econômicas, culturais e religiosas dessa grande calamidade que se abateu sobre os povos da Ásia e da Europa, foram imensas. As cidades e os campos ficaram despovoados; famílias inteiras se extinguiram; casas e propriedades rurais ficaram vazias e abandonadas, sem herdeiros legais; a produção agrícola e industrial reduziu-se enormemente; houve escassez de alimentos e de bens de consumo; a nobreza se empobreceu; reduziram-se os efetivos militares e houve ascensão da burguesia que explorava o comércio. O poder da Igreja se enfraqueceu com a redução numérica do clero e houve sensíveis mudanças nos costumes e no comportamento das pessoas 16

        A peste negra foi a maior, mas não a última das epidemias. A doença perseverou sob a forma endêmica por muitos anos e outras epidemias menores, localizadas, foram registradas nos séculos seguintes. Citam-se como surtos mais importantes a peste de Milão, Brescia e Veneza no século XVI; a peste de Nápoles, em 1656; a peste de Londres em 1655 (setenta mil mortes); a de Viena em 1713, e a de Marselha em 1720, que.matou metade de sua população.
        Entre 1894 e 1912 houve uma outra pandemia que teve início na India que se estendeu à China (10 milhões de mortes). de onde trasladou-se para a costa do Pacífico, nos Estados Unidos. No Brasil, a peste entrou pelo porto de Santos em 1899 e propagou-se a outras cidades litorâneas. A partir de 1906 foi banida dos centros urbanos, persistindo como enzootia em  pequenos focos endêmicos residuais.na zona rural 17
        O terrível flagelo da peste inspirou a imaginação criativa de pintores famosos. Os quadros mais notáveis são: A peste em Atenas, do pintor belga Michael Sweerts (1624-1664), A peste em Nápoles, de Domenico Gargiulo (1612-1679), O triunfo da morte, do pintor belga Peter Breugel (1510-1569), e São Roque, de Bartolomeo Mantegna (1450-1523). Inspirou igualmente Albert Camus, prêmio Nobel de literatura, a escrever uma de suas obras mais conhecidas: "A peste".
        No Novo Continente as mais importantes epidemias foram as de varíola, trazidas pelos colonizadores espanhóis e portugueses, que dizimaram as populações indígenas, e a de febre amarela, que atingiu os membros da expedição de Cristóvão Colombo e se espalhou para outros países do continente, inclusive o Brasil.autóctone da América Central. Finalmente cabe mencionar  a pandemia de gripe, chamada gripe espanhola, oriunda da Europa, em 1918, após a Primeira Guerra Mundial, com cerca de 20 milhões de vítimas.18 

11. O. C. Lopes. Op. cit., p. 165.
12. H. Zinsser. Rats, lice and history, 1996, pp. 146-147.
13. O. C. Lopes. Op. cit., p. 172
14. G. Boccaccio, 1979, pp. 11-16.
15 A. Castiglione, op, cit., 1947, p. 420
16 R. H. Major. A history of medicine, 1954, p. 341.
17 S. C. Ujvari.  A história e suas epidemias, 2003, pp. 67-69
18. C. Liu. "Influenza". Infectous diseases, p. 3230  
 
Referências bibliográficas

A Bíblia Sagrada. Trad. de João Ferreira de Almeida - 50a. impressão. Rio de Janeiro, Imprensa Bíblica Brasileira, 1981
CASTIGLIONI, A.  História da medicina (trad. de R L aclette); São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1947.
SANTOS, P. "O termo hemorróidas na Bíblia". Jornal Brasileiro de Medicina 12, pp.511-513, 1967.
A Bíblia Sagrada. Trad. de João Ferreira de Almeida. 4a.  edição revista e atualizada no Brasil, Milwaukee, Spanish Publications Inc., 1993.
TUCÍDIDES. História da guerra do Peloponeso (trad. de Mário da Gama Kury), 3a. ed., Brasília, Ed. UnB, 1987
SOURNIA, J. C.; RUFFIE, J. As epidemias na história do homem. Lisboa, Edições 70, 1964.
PAPAGRIGORAKIS, M. J.; YAPIJAKIS, C.; SYNODINOS. P. N.; BAZIOTOPOULOU-VALANI, E. "DNA examination of ancient dental pulp incriminates typhoid fever as a probable cause of the Plague of Athens". International Journal of Infectious Diseases 10, pp.334-336, 2006.
CARTWRIGT, F. F. Disease and history. New York, Dorse Press, 1991.
LOPES, O. C. A medicina no tempo. São Paulo, Ed. da Universidade São Paulo/Melhoramentos, 1969.
ZINSSER, H. Rats, lice and history, New York, Black Dog & Leventhal Publ, 1996.
MAJOR, R. H.. A histotry of medicine, Oxford, Blackwell Scientific Publications, 1954.
UJVARI, S. C. A história e suas epidemias, Rio de Janeiro, Senac Rio Editora, 2003.
LIU, C. "Infuenza". In HOEPRICH, P. D. infectious diseases, Philadelphia, Harpes & Row,
 
Nota de Direito Autoral:  O texto deste artigo foi publicado em 2009  no livro "À sombra do plátano" pela Editora UNIFESP. A reprodução do mesmo por meio impresso ou eletrônico requer autorização prévia da Editora [http://www.fapunifesp.edu.br fone: (11) 3369-4000]

segunda-feira, 1 de julho de 2013

As 5 cobras mais perigosas do Mundo

Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de serpentes. Apenas um quarto das cobras é peçonhenta, e dentre as 7.000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem. Porém, dentre essas 15 pessoas, estão aquelas que foram picadas por cobras mortais. Conheça as 5 cobras mais perigosas do Mundo:

Inland Taipan

A espécie inland taipan (Oxyuranus microlepidotus) é considerada a cobra mais venenosa do mundo. Possui um veneno hemotóxico potente e complexo (que faz o sangue se liquifazer, destruindo as células sanguineas, podendo ocorrer hemorragias internas), inoculado através de duas presas fixas que tem na parte posterior da boca, capaz de matar um ser humano em menos de 45 minutos. Estima-se que o veneno disponível em suas presas seria capaz de matar 100 homens ou 250.000 ratos. A espécie taipan comum, por sua vez, é considerada a terceira cobra mais venenosa do mundo. É da mesma família da cobra Coral e Naja.
São encontrados principalmente no norte da Austrália e sul da Nova Guinea.
Inland Taipan3 500x352 As 5 cobras mais perigosas do Mundo

Naja – Phillippine

A Naja Phillippine é a segunda cobra mais mortal do planeta. Com seu tamanho pequeno, essa cobra possui um dos venenos mais mortais do mundo. Com apenas uma gota de veneno, a neurotoxina afeta os batimentos cardíacos, paralisa função respiratória e pode causar a morte em menos de 30 minutos. A Naja é capaz de cuspir o seu veneno até 3 metro de distância.
Encontradas principalmente nas ilhas de Luzon, Mindoro, Catanduanes e Masbate.
Philippine cobra 3 As 5 cobras mais perigosas do Mundo

Indian Krait

Essa cobra, que ocupa o terceiro lugar da lista, possui uma coloração negra azulada com faixar brancas sobre o corpo. Por ser extremamente potente, o veneno da Krait é se espalha rapidamente nas veias sanguineas, causando paralisia muscular. A vítima começa a ter espasmos, cãibras, tremores que comprometem o funcionamento dos orgãos.
Essa belezinha é encontrada principalmente na Índia, Paquistão e Srilanka.
KRAIT copy 500x333 As 5 cobras mais perigosas do Mundo

King Cobra ou Cobra-Real

Apesar de não ter um veneno excessivamente virulento (com uma toxicidade inferior à da maioria das suas “primas”, as najas), possui a capacidade de inocular grandes quantidades por mordida, o que a torna uma das serpentes mais letais. Numa só mordida ela pode libertar até sete mililitros de neurotoxina, suficiente para matar 20 pessoas ou até um elefante. Porém, tal como a maioria das cobras, é tímida e evita o contacto com o homem e só se for acossada se torna ferozmente agressiva.
Encontradas no Sudeste Asiático e Índia.
kingcobra As 5 cobras mais perigosas do Mundo

Mamba-Negra ou Black Mamba

É a cobra mais rápida do mundo, capaz de se deslocar a 20km/h. No entanto, usa essa velocidade para escapar do perigo e para atacar as suas presas. Tem um bote muito rápido e seu veneno causa paralisia, podendo levar a vítima à morte se não for tratada rapidamente. Se a picada for na região do pé ou na canela pode levar de 2 a 4 horas para a vítima vir a morte; ser for picada na região do tórax ou rosto as vítimas morrem em menos de 20 minutos.
Habita as savanas e florestas africanas.
black racer big As 5 cobras mais perigosas do Mundo

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Top 10 cortes de cabelos engraçados

Bora conferir os 10 cortes de cabelos mais engraçados?
Tem de tudo: Lisos, cortes tigelas, rabos de rato.. e assim por diante.

cabelo1
cabelo2
cabelo3
cabelo4
cabelo5
cabelo6
cabelo7
cabelo8
cabelo9
cabelo10
E você teria coragem de usar cabelos assim?
Eu hein, tô fora..
cabelo000

domingo, 23 de junho de 2013

Os dez filmes mais caros de todos os tempos!

Para a grande maioria das pessoas, um milhão de dólares parece muito dinheiro. Só que, para as grandes distribuidoras e produtoras de Hollywood, esse valor não é nada! Alguns filmes chegam a ter valores astronômicos em seus orçamentos!
Quer saber quais foram os filmes mais caros da história do cinema? Veja:
Piratas do Caribe no Fim do Mundo (Pirates of Caribbean: at The World's End)


Diretor: Gore Verbinski.
Custo
: US$300 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$309 milhões ( clique aqui para converter em reais)
O terceiro filme da franquia marcava o fim da série (que, até o momento, era considerada uma trilogia). A batalha final, com efeitos especiais estonteantes, valeu todo o investimento!
Diretor: Bryan Singer.
Custo
: US$270 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$391 milhões ( clique aqui para converter em reais)
Os filmes de super-heroi estão sempre presentes entre as produções com orçamentos mais altos, por causa dos super efeitos especiais. A história do Super-Homem não poderia ficar de fora dessa lista.
Diretor: Nathan Greno e Byron Howard.
Custo
: US$260 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$590 milhões ( clique aqui para converter em reais)
É o único filme em animação na lista dos mais caros de todos os tempos. O alto custo de "Enrolados" se dá por conta da combinação entre a produção de animação feita à mão e de animação feita por computadores.
Diretor: Sam Raimi.
Custo: US$258 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$890 milhões ( clique aqui para converter em reais)
O terceiro filme do Homem Aranha não agradou muito os fãs, mas, além de ser a história em que o super-heroi teve que lutar com mais vilões, também foi a que contou com o orçamento mais alto.
Diretor: David Yates/Andrew Stanton.
Custo
: US$250 milhões cada um (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$934/282 milhões ( clique aqui para converter em reais)"Harry Potter" e "John Carter" empatam no quinto lugar dos filmes mais caros de todos os tempos. A diferença entre os dois é mais clara na arrecadação de bilheterias: enquanto o primeiro chegou à marca de US$ 934 milhões, o segundo conseguiu "apenas" US$ 282 milhões.

Diretor: James Cameron.
Custo
: US$237 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$2 bilhões ( clique aqui para converter em reais)
Avatar foi um dos filmes mais comentados dos últimos anos, tendo sido considerado até o grande favorito ao Oscar de Melhor Filme. Mas o sucesso mesmo veio nas bilheterias: mais de 2 bilhões de dólares!
Diretor: Christopher Nolan.
Custo
: US$230 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$ 1 bilhão ( clique aqui para converter em reais)O terceiro filme da saga do heroi foi lançado com grande alarde em julho de 2012 (foi na estréia deste filme que ocorreu um tiroteio em uma sala de cinema nos Estados Unidos). Mesmo assim, a produção foi muito bem nas bilheterias do mundo todo.

Diretor: Marc Webb.
Custo
: US$230 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$752 milhões ( clique aqui para converter em reais)Mais um filme do Homem-Aranha que contou com uma super produção (e um super orçamento). Nesta versão, que é a mais recente do heroi, conhecemos o Aranha quando ele ainda era adolescente.

Diretor: Andrew Adamson.
Custo
: US$225 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$419 milhões ( clique aqui para converter em reais
O fantástico mundo de Nárnia também custa bem caro para ser produzido, o que deixa o filme com um orçamento bem elevado! É o segundo da série e teve filmagens realizadas na Nova Zelândia, na Polônia, na República Tcheca e na Eslovênia!
Diretor: Joss Whedon.
Custo: US$220 milhões (est.) ( clique aqui para converter em reais)
Bilheteria
: US$1,5 bilhão ( clique aqui para converter em reais)
Para um filme com um time de peso de super-herois, o orçamento de "Os Vingadores" pode até ser considerado baixo! Porém, a bilheteria foi bastante satisfatória e o elenco estrelado cumpriu muito bem seu papel na telona!

Fonte: Yahoo TV

quinta-feira, 20 de junho de 2013

6 locais intrigantes com navios naufragados ou abandonados

Existem milhões de navios naufragados ou abandonados pelo mundo e, neste artigo, você encontra uma galeria com alguns bastante curiosos. 

A indústria naval é enorme, repleta de guerras e de acidentes. Mesmo assim, parece estranho saber que existem mais de 3 milhões de navios naufragados pelo mundo afora.
Boa parte desses navios ainda encontram-se inexplorados, esperando que curiosos ou desbravadores possam revelar os mistérios que eles abrigam. Mesmo assim, existe uma galeria enorme de verdadeiros gigantes dos mares que já foram encontrados e detalhados por expedições. A seguir, encontram-se apenas alguns deles.

1. Navio de 200 anos atrás, no Golfo do México 

Descoberto a 321 quilômetros da costa do Golfo do México, a uma profundidade de 1,2 mil metros, esse navio encontrado pela Administração Atmosférica e Oceânica Nacional (NOAA) naufragou a cerca de 200 anos atrás e, ainda hoje, guarda armas e garrafas da época em seu convés já deteriorado. 
 
(Fonte da imagem:Reprodução/MSNBC)
Apesar de a madeira do convés já ter quase sumido por completo, o navio naufragado ainda mantém o invólucro de cobre esverdeado que outrora serviu como proteção para a embarcação.

2. American Star, Ilhas Canárias

Produzido em 1940, nos Estados Unidos, o SS American operou por 54 anos e, durante esse período, ganhou diversos nomes e foi usado, basicamente, para transportar passageiros. Em 1941, o navio chegou a receber dois espiões nazistas em seu interior: Erwin Wilhelm Siegler e Franz Joseph Stigler, que foram presos pelo FBI e condenados a 10 e 16 anos de prisão, respectivamente.
 
(Fonte da imagem:Reprodução/Wikipedia)
Em 1994, o navio passou por uma forte tempestade e acabou muito avariado, com sua tripulação tendo que ser resgatada por helicóptero. O navio, que agora se chama American Star, foi abandonado pelos novos donos na natureza e terminou atolado em Fuerteventura, nas Ilhas Canárias, onde foi se afundando aos poucos. 

3. Dimitrios, Grécia

Esse navio abandonado é famoso por estar em uma área de fácil acesso, mais precisamente em uma praia da cidade de Gythio, na Grécia. Batizado de Dimitrios, essa pequena embarcação possui 67 metros de comprimento, foi construída em 1950 e encontra-se abandonada desde dezembro de 1981.
 
(Fonte da imagem:Reprodução/Wikipedia)
Há muitos rumores sobre a origem do navio ou como ele foi parar naquela praia, mas o mais provável é que o Dimitrios tenha sido usado, durante anos, para contrabandear cigarros entre a Turquia e a Itália. Depois de ser apreendido e de ter sido “estranhamente” liberado do porto, o navio foi arrastado até a praia e incendiado, para evitar que pistas sobre o contrabando fossem encontradas.

4. Costa Concordia

Este é recente e teve parte de sua tragédia coberta extensivamente pela mídia, chegando até mesmo a sercomparado com o Titanic. O Costa Concordia acabou naufragado depois de bater contra uma rocha na costa de Isola del Giglio, na Itália. O estrago foi tão grande que chegou a afetar até mesmo o compartimento com os motores da embarcação, interrompendo toda a alimentação de energia do navio.
 
(Fonte da imagem:Reprodução/Wikipedia)
Por enquanto, o Costa Concordia ainda continua decorando a paisagem da região e até mesmo um filme foi produzido usando a embarcação como cenário. Trata-se de “Film Socialisme”, do aclamado diretor Jean-Luc Godard.

5. Navio abandonado em Ushuaia

O HMS Justice (W140) foi um navio da Marinha Real Britânica usado para resgatar embarcações que corressem o risco de afundar ou que passavam por problemas, expondo à vida dos tripulantes ao perigo.
 
Depois de ter participado da Segunda Guerra Mundial, tendo sido coadjuvante, inclusive, da Batalha da Normândia, a embarcação retornou à Inglaterra e, com o passar dos anos, acabou vendida para serviços comerciais, em 1946. Navegando pelo mundo, o HMS Justice enfrentou problemas de energia e no leme, tendo sido abandonado em Ushuaia, na Argentina.

6. Cemitério de navios em Angola

A pouco mais de 30 quilômetros de Luanda, capital de Angola, as praias de Santiago e do Sarico abrigam cerca de 20 embarcações abandonadas, criando uma paisagem que, apesar de desoladora, acaba tendo sua beleza e atraindo alguns turistas.
 
Os modelos de navios deixados à beira-mar são os mais variados possíveis, indo de cargueiros a pesqueiros. Não existe uma explicação definitiva para o abandono das  embarcações nas praias angolanas, mas segundo o site Diário da África, a versão mais confiável dos fatos é a de que esses navios estavam encalhados na Baía de Luanda e atrapalhavam o acesso de outras embarcações.
Os barcos não puderam ser afundados por causa da possibilidade de gerarem danos ambientais ou, então, devido aos contratos das seguradoras que zelavam por eles e, hoje, eles compõem outro ótimo cenário para filmes.

Fonte:www.tecmundo.com.br/35502-6-locais-intrigantes-com-navios-naufragados-ou-abandonados.htm 

domingo, 16 de junho de 2013

Os 10 edifícios mais altos do mundo [Infográfico]

Fonte: IG

sexta-feira, 14 de junho de 2013

10 coisas inventadas por acidente

 
Nem sempre acidente significa algo ruim. Alguns acidentes criaram por acaso coisas que não imaginamos viver sem hoje. Seja descoberta quando alguém procurava uma finalidade diferente, seja porque alguém cometeu um erro, elas foram inventadas, e agora nós aproveitamos. Confira:

1 – Picolé

Em 1905, um garoto de 11 anos chamado Frank Epperson deixou suas “ferramentas” de fazer refrigerante para fora durante a noite. No dia seguinte, o pau que ele tinha usado para misturar a água a um pó com sabor tinha congelado, criando o primeiro picolé. Quase vinte anos depois, o adulto Epperson pediu a patente para fazer picolés.


2 – Rogaine

Este tratamento para queda de cabelo foi descoberto quando os cientistas observaram que os pacientes que tomavam a droga para pressão sanguínea Loniten experimentavam a vantagem adicional de ficar com o cabelo mais grosso.


3 – Cookie de chocolate

Ruth Wakefield, dona de uma pousada em Wakefield, Massachusetts, EUA, estava tentando assar uma sobremesa de chocolate para seus convidados, mas as fatias não derreteram completamente. Seus hóspedes amaram os biscoitos de chocolate. Quem poderia culpá-los?


4 – Micro-ondas

Em 1945, um engenheiro descobriu que uma barra de chocolate derreteu no seu bolso enquanto ele estava trabalhando com um dispositivo de magnetrão usado em sistemas de radar militares. Percebendo que a radiação estava cozinhando seu doce, Percy Spencer desenvolveu o primeiro micro-ondas, que na época tinha mais de um metro e meio de altura.


5 – Fogos de artifício

Em 1945, um engenheiro descobriu que uma barra de chocolate derreteu no seu bolso enquanto ele estava trabalhando com um dispositivo de magnetrão usado em sistemas de radar militares. Percebendo que a radiação estava cozinhando seu doce, Percy Spencer desenvolveu o primeiro micro-ondas, que na época tinha mais de um metro e meio de altura.


6 – Sabonete Ivory

Um fabricante de sabão da empresa Procter & Gamble não tinha ideia da inovação que estava prestes a lançar. Um dia, quando foi almoçar, em 1879, ele se esqueceu de desligar o misturador de sabão, e mais do que a quantidade usual de ar foi enviada para o lote de sabão branco puro que a empresa vendia sob o nome “The White Soap”.

Temendo ficar em apuros, o fabricante manteve o erro em segredo, embalou e enviou o sabão cheio de ar para clientes em todo o país. Logo, os clientes estavam pedindo mais daquele “sabão que flutuava”. Quando os funcionários da empresa descobriram o que aconteceu, transformaram o erro em um dos produtos mais bem sucedidos da empresa, o sabonete “Ivory Soap”.


7 – Viagra

O Viagra foi inventado por cientistas da Pfizer que estavam trabalhando em uma droga para o coração. Os efeitos colaterais da droga enviavam o fluxo de sangue para outra área do corpo (você sabe qual), o que acabou por ser uma dádiva para muitas pessoas com disfunção erétil.


8 – Massinha

Quantas crianças não gostam de brincar com massinha de modelar? O primeiro produto do tipo, Play-Doh, foi originalmente concebido para ser um limpador de papel de parede!


9 – Batata chips

Em 1853, o chef George Crum ficou irritado com um cliente que ficava devolvendo suas batatas fritas para a cozinha, reclamando que elas não estavam suficientemente crocantes. George cortou as batatas em fatias muito finas, as fritou, e adicionou sal. As batatas chips crocantes rapidamente se tornaram um hit local e foram chamadas de “Chips Saratoga”, em homenagem à cidade em que foram inventadas.


10 – Café

A Lenda de Kaldi sustenta que um pastor de cabras abissínio ou etíope notou que seu rebanho estava agindo especialmente agitado após mastigar algumas bagas vermelhas brilhantes. Depois de provar algumas e verificar a mudança de humor, ele levou os frutos a um líder local que os estudou, eventualmente os torrando e fervendo em água.


FONTE: Oddee

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